Nº de inventário: 9226;
comprimento 30,7cm;
largura 4,9cm
Desde sempre, os botões desempenharam um duplo papel: o de enfeite da vestimenta e o utilitário como forma de, fácil e comodamente, fechar as várias peças, por forma a poderem desempenhar adequadamente a sua função.
São muitos os materiais de que são feitos. No passado, os mais comuns eram os de marfim vegetal de que se fabricaram milhões, variadamente tingidos e decorados, destronados com o aparecimento dos de plástico, depois também substituídos pelos de massas variadas, por mais atraentes, duradouros e igualmente de preço baixo.
Nos uniformes, quer civis quer militares, depois dos de unha, difundidos a partir do século XVIII, surgiram com grande êxito os de metal, brancos ou amarelos.
Todos os exércitos os usaram e todos os exércitos colocaram nos propósitos de cada qual a obrigação de manter estas pequenas e belas peças – às vezes verdadeiras peças de arte – convenientemente polidas e reluzentes.
Para este trabalho usavam-se produtos diversos, pastosos ou líquidos, que facilitavam o trabalho e conduziam a resultados brilhantes. Todavia, o grande risco era o de, para limpar os botões, se sujar o tecido do fardamento.
Cada um procurava resolver a dificuldade com mil cuidados; mas nada melhor do que esta pequena régua, concebida para receber os botões e permitir um perfeito e limpo polimento.