BREVES
Religiosidade Popular
Religiosidade Popular “— Um Padre Nosso e uma Ave Maria a S. Marçal, para que nos livre do fogo — dizia D. Doroteia, e seguia-se o Padre Nosso. — Outro a Santa Luzia milagrosa, para que nos dê vista e
Vindimas no Douro
Vindimas no Douro Depois da ceia, o pessoal, extenuado, esfarrapado e imundo, cabeceava pelos cantos, ainda à espera de mais trabalho. Ganho o dia aos cestos, era preciso ganhar a noite no lagar, num chouto que a princípio dava gosto
O Namoro
O Namoro “E um dia o amor começa, pelo que o povo canta: Quem pintou o amor cego, não no soube bem pintar; o amor nasce da vista, quem não vê, não pode amar. Todo ele se derrete, não tira
Maias
Maias “Até meados do século XIX, houve em Portugal a festa das Maias introduzida nos nossos costumes pelos romanos. Em cada localidade e em cada rua das cidades, entronizada numa sala do rés-do-chão da casa escolhida apresentava-se uma rapariguita, de
As Danças de Roda
“As cantigas paralelísticas permitem-nos supor um esquema coreográfico assente numa dança circular com intervenções alternadas entre um corifeu e o grupo, dança que se insere no grande grupo das danças de roda de que a mais famosa e mais popular
Lembranças
“É quando as horas amargas me pesam, que relembro consoladoramente a doce harmonia de quanto me rodeava, nas suas faces mais ténues e imprecisas; o dia melancólico de outubro em que primeiro transpus os degraus da escola da minha aldeia;